COBOTS, a evolução dos robôs convencionais

Você já deve ter ouvido alguém falar sobre Cobots. Se não ouviu, hoje você vai aprender um pouco sobre essa tecnologia

COBOTS, a evolução dos robôs convencionais
Photo by David Levêque / Unsplash

Você já deve ter ouvido alguém falar sobre a indústria 4.0, ou algum de seus pilares, como os Cobots. Se não ouviu, hoje você vai aprender um pouco sobre uma de suas tecnologias.

A indústria 4.0 tem alguns pilares e algumas tecnologias envolvidas como você pode ler mais sobre em nosso outro artigo.

MBM Talk - Indústria 4.0 com Reginaldo Merejolli

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Uma dessas tecnologias são os COBOTS, na qual iremos falar hoje. Os COBOTS são a evolução dos robôs convencionais. Mas antes de entrarmos mais a fundo nessa tecnologia, você sabe qual é a diferença entre a robótica colaborativa e a convencional?

Robótica Convencional

Presente na indústria desde a década de 50, a robótica convencional ganhou força mesmo na década de 70. Em meados de 2010 começaram a surgir os robôs colaborativos. Ou seja, podemos dizer que esses robôs colaborativos são a evolução dos robôs industriais, trazendo outras tecnologias em sua estrutura.

Trazendo isso para a prática, os robôs convencionais que estamos acostumados a ver em fábricas, e até em filmes mais antigos, tem como principal objetivo trabalhar sozinhos, ou seja, não é possível trabalharem junto a humanos. Mas você deve estar se perguntando, porque não é possível? É simples, os robôs convencionais foram projetados para trabalhar com uma alta demanda, tanto de cargas quanto de execução, trazendo risco para o ser humano.

Robótica Colaborativa

Já os robôs colaborativos trazem em si sensores nas juntas, ou seja, caso exista algum contato com o humano, o robô irá parar o processo em questão, evitando assim colocar a vida do ser humano em risco.

Essa tecnologia acaba trazendo à tona o principal objetivo dos robôs colaborativos, que é justamente permitir o trabalho entre máquina e homem no mesmo ambiente sem riscos de vida para o homem.

Os robôs colaborativos ainda têm um outro destaque, que são a arquitetura dos braços. Eles são arredondados, e isso diminuiu o impacto, caso exista uma operação colaborativa.

Tipos de robôs colaborativos

Existem duas grandes categorias hoje, os robôs colaborativos móveis (AMR – Autonomus Mobile Robots) e os braços colaborativos (Cobots – Collaborative Robot).

Os AMR podem-se definir como uma melhoria dos AGV (Autonomous Guided Vehicle). Trazendo para a parte prática, os robôs convencionais têm como objetivo movimentar materiais na logística de manufatura, porém eles (AGVs) para se movimentar, precisam de uma faixa magnética.

Já os robôs móveis colaborativos não precisam dessa faixa para se movimentar. Eles contam com scanners em si para se movimentar e programados para evitar colisões com o ser humano ou outro obstáculo. E com isso fazer uma navegação completamente autônoma.

Os COBOTS como dito anteriormente, são a revolução desses robôs convencionais. E a principal vantagem é justamente a possibilidade do trabalho homem e máquina em um mesmo ambiente.

MBM Talk - Cobots com Renan da Omron Brasil

Ouça o Podcast MBM Talk sobre Cobots

Vantagens e desvantagens dos robôs nas indústrias

Já vimos aqui que uma das principais vantagens dos robôs colaborativos é justamente a possibilidade desse trabalho homem/máquina juntos. Mas vamos ver agora mais algumas vantagens e algumas desvantagens da utilização desses robôs nas indústrias.

A principal desvantagem ao utilizar os COBOTS em comparação aos robôs convencionais é a capacidade de carga. Por se tratar de o objetivo ser trabalhar homem/máquina em um mesmo ambiente, os COBOTS não podem e nem conseguir realizar movimentações com cargas de peso altos. Já os robôs convencionais conseguem movimentar cargas de até 1 tonelada.

Uma outra “desvantagem” que pode gerar discussão para muitos, justamente porque para muitos isso é uma vantagem e não desvantagem, é o pensamento de ocupação dos robôs em vagas de emprego de um humano.

O porque isso é motivo de discussão, com a entrada desses robôs nas indústrias fica o pensamento do próprio funcionário de que vai perder o emprego, onde o pensamento deveria ser, isso é uma oportunidade de evolução.

Os robôs não estão vindo para derrubar o ser humano, pelo contrário, isso é uma oportunidade de mudar de área, de crescer profissionalmente. Os robôs vão precisar ser programados, de serem estudados, de terem sua manutenção preditiva, entre outras questões. E é aqui que o humano deve entender a oportunidade. Você terá a oportunidade de deixar de fazer um serviço repetitivo e braçal, para fazer um serviço de programação por exemplo. Ou seja, uma evolução profissional.

Falamos de duas desvantagens, mesmo que uma deveria ser considerada como vantagem, agora vamos ver mais duas vantagens que os robôs colaborativos trazem.

A primeira delas é o software que o compõe. É um software muito mais amigável e intuitivo. Ou seja, para conseguir dar um o start em um robô colaborativo você não necessariamente precisar ser um programador extremamente experiente. Pois, com um treinamento rápido e pouca experiência em robótica, você consegue sim programar esses robôs.

A segunda vantagem é o espaço. Os robôs convencionais necessitam de uma estrutura enorme, justamente para manter o isolamento e segurança dos humanos. Com os robôs colaborativos isso muda completamente, pois como é possível o trabalho entre homem e máquina, não existe a necessidade de uma planta tão robusta como para os outros robôs. É possível implementar em células bem compactas.

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Autor: Bruno Branco